Consciência Negra



Algumas palavras, com as quais concordamos, sobre a Consciência Negra:


  "É importante não tratar da história e cultura africana e afro-brasileira a partir unicamente da história da escravidão. "É um equívoco representar só o lugar da dor e do sofrimento, como se não houvesse resistência ao longo desses 300 anos [de escravidão], porque reforça uma ideia de que as pessoas negras são fracassadas", afirma a professora Gina. 

 “Nosso país que tem na sua base histórica mais de 300 anos como um país escravocrata, deixamos de ser um país escravocrata há 130 anos”, afirma Gina. Por isso, ainda é preciso garantir momentos específicos para pensar essas relações e garantir a representatividade da história e cultura africana e afro-brasileira.   Ela também conta que um dos maiores aprendizados, além de conhecer as narrativas, foi ouvir as crianças e aprender com elas. Os alunos relataram suas experiências de vida, conversaram sobre a beleza negra, autoestima, autoimagem, tudo a partir da realidade e histórias delas.  

 Adaptado de: Artigo: 10 perguntas e respostas sobre o trabalho com as relações étnico raciais na escola Acesso: https://novaescola.org.br/conteudo/19872/consciencia-negra-10-perguntas-e-respostas-sobre-o-trabalho-com-as-relacoes-etnico-raciais-na-escola


A professora Ana Flávia, do 5o ano B, ressaltou com a turma, um dos aspectos da beleza afro, após discussões e problematizações sobre a cultura afro no Brasil. Como produto final, foram incentivados a mostrar artisticamente, os famosos "cabelo black". 




Olhos coloridos- Sandra de Sá

Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso
A verdade é que você
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Sarará crioulo (sarará crioulo)
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Que eu estou sempre na minha
Ah e não posso mais fugir
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar
Você ri da minha roupa (ri da minha roupa)
Você ri do meu cabelo (ri do meu cabelo)
Você ri da

A turma também conheceu o jogo da tradição africana "Mancala" excelente para estimular o raciocínio lógico matemático, trabalhando com diversas habilidades ao mesmo tempo, como estimativa e contagem, antecipação de estratégias, desenvolvimento de operações básicas, dentre outras. Esse jogo ancestral é mesmo considerado como o xadrez das sociedades africanas antigas que o jogavam com pedras, conchas, sementes, cavando buracos na areia ou solo, dai o nome de "cova" dado ao reservatório de peças.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre o jogo, veja as instruções a seguir:

Número de jogadores: 2

Material: 36 sementes e um tabuleiro com 12 cavas pequenas e dois oásis (cavas maiores que servem de reservatório).

Objetivo: colocar o maior número de sementes no próprio oásis. Entenda a dinâmica

  1. Os jogadores sentam-se frente a frente e ficam com o oásis à sua direita. Em seguida, cada um distribui 18 sementes em suas seis cavas (três em cada). No início, o oásis fica vazio.
  2. Quem começa escolhe uma das cavas do seu campo, pega todas as sementes dela e as distribui, uma a uma, nas cavas seguintes, caminhando no sentido anti-horário.
  1. Se passar pelo próprio oásis, o jogador deixa uma semente nele e segue colocando as demais no campo adversário, mas nunca no oásis de lá. Se a última semente cair no próprio oásis, ele pode fazer outra jogada. Se ela cair em uma cava vazia, ele pode adicionar ao seu oásis todas as sementes da cava seguinte.

Quando as sementes se reduzirem a ponto de não ser mais possível semear o campo adversário, os jogadores recolhem suas sobras, juntam ao seu oásis e contam. Quem tiver mais, ganha.

Extraído de: https://novaescola.org.br/conteudo/18554/aprenda-a-jogar-mancala-e-faca-o-download-do-tabuleiro

O Isaque, do 5o ano B, gravou um vídeo instrucional sobre o jogo:



20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Durante o mês de novembro, em homenagem a essa data tão especial, a equipe do 1° ano convidou as crianças a refletirem sobre temas primordiais, como o RESPEITO e a IGUALDADE.
Foram oferecidos vídeos e leituras voltados à valorização do povo africano, que contribuiu ricamente para a formação de nossa cultura.













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